Conheça um pouco mais sobre a dinâmica do mestrado

Conheça um pouco mais sobre a dinâmica do mestrado

Tempo de leitura: 3 minutos

Na entrevista abaixo, conheceremos um pouco mais sobre a trajetória e considerações da Farmacêutica Rayane Ganassin sobre seu Mestrado em Biologia Animal na área de atuação em Nanobiotecnologia (Formulações para tratamento de câncer de mama)  na Universidade de Brasília (UnB)

Para maiores informações sobre regras e bolsas de estudos consulte o site da Capes.

Entrevista

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1. Como foi sua transição do término da faculdade para o mestrado?

No segundo semestre de farmácia comecei a estagiar no laboratório de NanoBioTecnologia da Universidade de Brasília (UnB). A princípio era um estágio para ajudar na pesquisa de um doutorando. No terceiro semestre de farmácia entrei no programa de Iniciação Científica ( PiBIC). Continuei na iniciação científica por dois anos. Desde o estágio me interessei muito pela pesquisa, então continuei no laboratório por um total de três anos (estágio e dois PIBICs). Fiquei um ano fora do laboratório, para cumprir os estágios obrigatórios da Farmácia, mas ao me formar me inscrevi no processo seletivo para o mestrado e hoje já estou no Doutorado.

2. Que conselho você daria ao aluno que pretende ingressar no  mestrado?

Escolher uma área de interesse, ou seja, escolher um mestrado o mais específico possível para os objetivos de carreira. Escolher uma área que irá beneficiar sua carreira, pois o mestrado deve ser um investimento para o futuro. Não fazer somente pelo título, pois o mestrado toma bastante tempo e não é agradável trabalhar no que não se gosta.

3. O que a levou a  escolha dessa área de atuação no mestrado?

Acredito que foi a NanoBioTecnologia que me escolheu. Quando cheguei ao laboratório (no início do meu curso de farmácia) já fiquei fascinada por essa área de pesquisa.

4. Quais as maiores desafios que você detecta no dia-a-dia das pesquisas no laboratório?

Em relação às verbas, nos dois sentidos, em relação à verba para o laboratório e em relação à bolsa para os alunos. Os principais pesquisadores do laboratório precisam escrever projetos para receber verbas para compras de equipamentos, reagentes, animais e outros produtos, mas nem sempre é suficiente. E em relação à bolsa dos alunos, uma bolsa de 1500,00 reais (mestrado) não é suficiente para um aluno se sustentar. E ainda não possuímos os direitos trabalhistas como férias, décimo terceiro.

5. Qual valor em média que um bolsista recebe?

Mestrado: R$ 1500,00
Doutorado: R$ 2200,00

6. Quais contribuições você acredita que poderá dar a sociedade com o término do seu mestrado?

No caso da pesquisa ser financiada por alguma instituição pública (INCA, Fiocruz) ou privada (indústrias farmacêuticas) é possível que a pesquisa beneficie a população futuramente, pois os investimentos dessas instituições/empresas são maiores e a chance de uma nova formulação anticâncer ir para o mercado e finalmente chegar à comunidade é maior.

7.  Como foi sua rotina enquanto bolsista de mestrado?

Permanecia no laboratório pela manhã e pela tarde. O horário não era fixo, mas uma boa presença é importante, tanto para realização dos experimentos quanto para os estudos.

8. Como está nos dias atuais o mercado de trabalho para essa área?

Nesta área o mercado de trabalho está voltado para a área de pesquisa, sobretudo nos centros de pesquisas e desenvolvimento (P&D) da indústria.

9. Que livros e links você sugere para quem se interessa por essa área de atuação?

links:

http://inctnanobiotecnologia.com.br/o-inct/

http://nanohoje.blogspot.com.br/

http://www.nanobiotec.iqm.unicamp.br/

http://www2.ica.ele.puc-rio.br/Downloads%5C34/IN-aula1a.pdf

Livro:

Nanotecnologia: Introdução, Preparação e Caracterização de Nanomateriais e Exemplos de Aplicação – Nelson Duran. Editora Artliber.

Currículo  Mestra Rayane Ganassin
Crédito das Imagens: Márcio Duarte

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