Retrovirais- Introdução ao estudo

Retrovirais- Introdução ao estudo

4 minutos Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, necessitando de uma célula e dos processos de síntese da célula de um ser vivo para replicação. Para impedir esse mecanismo, os agentes antivirais devem bloquear a entrada, a atividade interna ou a saída do vírus na célula hospedeira. Foi fundamental o conhecimento dos mecanismos envolvidos na replicação dos vírus para compreender como atuar nos alvos potenciais para terapia antiviral. Visando à maior especificidade e à menor toxicidade, os estudos recentes direcionam pesquisas nesse intuito, Continue lendo

Alguns mitos e verdades sobre Monkeypox- Varíola dos macacos

Alguns mitos e verdades sobre Monkeypox- Varíola dos macacos

6 minutos – A Monkeypox foi criada em laboratório? Mito – A Varíola dos Macacos é uma doença zoonótica, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos e vice e versa. Embora ninguém saiba como ela foi transmitida, pela primeira vez, a um ser humano, certamente não foi criada por cientistas em laboratório, pois inicialmente macacos selvagens na África apresentaram o vírus e doença, antes mesmo que humanos. – A Mokeypox é uma doença nova? Mito – O vírus da varíola dos Continue lendo

Farmacêutico responde: Lesões e tempo de transmissão da varíola do macaco

Farmacêutico responde: Lesões e tempo de transmissão da varíola do macaco

2 minutos 1 – QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA VARÍOLA DO MACACO? QUAIS VÊEM PRIMEIRO? Os principais sintomas se iniciam com temperatura corporal acima de 37,5° Celsius. A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta, e edema nos gânglios linfáticos, com surgimento de ínguas. O período febril tem duração de cerca de 5 dias. Conforme a febre reduz, as lesões na pele começam a aparecer. Inicialmente, é uma lesão avermelhada, que se eleva e vira uma bolha com presença Continue lendo

Tecovirimat- tratamento para Varíola de macaco

Tecovirimat- tratamento para Varíola de macaco

8 minutos Tecovirimat ou Tecovirimat SIGA vendido sob a marca Tpoxx® principalmente. É um medicamento antiviral com atividade contra vírus da família Poxviridae. O medicamento Tecovirimat é indicado para o tratamento das seguintes infeções virais em adultos e crianças com um peso corporal de pelo menos 13 kg: ·       Varíola ·       Varíola dos macacos ·       Varíola bovina Também é indicado para tratar complicações causadas pela replicação do vírus vaccinia, após a vacinação contra a varíola em adultos e crianças com um peso corporal de pelo menos 13 Continue lendo

Você sabia? Vírus sabiá- Febre hemorrágica brasileira

Você sabia? Vírus sabiá- Febre hemorrágica brasileira

5 minutos O vírus sabiá foi identificado, pela primeira vez, no estado de São Paulo, no início da década de 1990, após a morte de uma mulher de 25 anos que havia manifestado alguns sintomas semelhantes aos da febre amarela (febre alta e hemorragias, especialmente), depois de uma viagem para a cidade de Cotia, no interior paulista, onde provavelmente se deu o contágio. Além desse primeiro episódio, a literatura médica registra apenas outros três de infecção pelo vírus sabiá, seguidos por um longo período Continue lendo

VARÍOLA DE MACACO

VARÍOLA DE MACACO

3 minutos HÁ VACINA CONTRA VARÍOLA DE MACACO? A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Continue lendo

Dicas de Farmacêutico:  COVID-19 x Medicamentos: perguntas e respostas

Dicas de Farmacêutico: COVID-19 x Medicamentos: perguntas e respostas

3 minutos 1- HÁ MEDICAMENTOS QUE ESTÃO ASSOCIADOS AO AGRAVAMENTO DA COVID-19 DO PACIENTE INFECTADO? NÃO, até o momento, não há relato de medicações claramente associadas a evoluções de maior gravidade nos casos de COVID-19. O que sabemos, no entanto, e que o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como Antibióticos, Hidroxicloroquina, Ivermectina e outros, não são eficazes podem trazer consequências como resistência bacteriana, hepatite medicamentosa, inflamação hepática e insuficiência renal. E importante salientar também que Antibióticos não tratam infecções causadas por vírus. 2- EXISTE Continue lendo

Morfina: farmacologia e precauções

Morfina: farmacologia e precauções

7 minutos Derivado opioide isolado pela primeira vez em 1804, esta substância começou a ser distribuída pelo seu criador Friedrich Sertüner, já em 1817, porém apenas em 1827 passou a ser comercializada como medicamento pela empresa Química Merck.  A morfina é um fármaco narcótico. Narcóticos são substância esta que fazem adormecer e reduzem ou eliminam a sensibilidade. Em termos médicos são designados como derivados opioides. A morfina é usada para o alívio da dor intensa aguda e crônica e sua administração pode ser por Continue lendo

Estudo in vitro e in vivo sobre a estimulação do Sistema Imunitário contra o Câncer utilizando o Fitoquímico Curcumina

Estudo in vitro e in vivo sobre a estimulação do Sistema Imunitário contra o Câncer utilizando o Fitoquímico Curcumina

12 minutos A Dra. Rayane Ganassin é Farmacêutica, Doutora em Nanociência e Nanobiotecnologia e hoje irá compartilhar com o Diário Farma informações super atuais em relação ao câncer e a curcumina. Diante dos crescentes novos casos de câncer é evidente a necessidade de se estudar novos esquemas terapêuticos na tentativa de encontrar soluções menos agressivas aos pacientes e com melhores resultados. Câncer é o nome dado ao conjunto de mais de 100 doenças que tem em comum o crescimento desordenado de células, que invadem Continue lendo

O uso de medicamentos em portadores de síndrome de Down

O uso de medicamentos em portadores de síndrome de Down

8 minutos Entre as alterações causadas pelo excesso de material genético do cromossomo 21, estão as hipersensibilidades medicamentosas determinadas por um conjunto variável de deficiências enzimáticas. A farmacoterapia para pessoas com síndrome de Down deve seguir os princípios do uso racional de medicamentos, que segundo a OMS é a situação na qual os pacientes recebem os medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas na dose correta por um período de tempo adequado e um custo acessível. Evidentemente, procura-se evitar o uso de fármacos com índice Continue lendo